Segurança no trabalho e controle ambiental são valorizados nas obras da ETE Potecas

Reduzir impactos ambientais e priorizar a segurança do trabalho. Esses são alguns dos objetivos do Programa de Controle Ambiental executado em conjunto com as obras da nova Estação de Tratamento de Esgoto de Potecas, em execução pela CASAN no município de São José.

O trabalho de logística interna é uma das ações, com atividades de manutenção e instalação de placas de sinalização, com o objetivo de aprimorar a circulação interna e externa, fornecendo orientações essenciais aos colaboradores durante a realização de suas atividades na obra.

A manutenção dos veículos e equipamentos da obra também faz parte do programa, visando uma menor emissão de fumaça preta. O monitoramento dessa fumaça preta nos veículos e máquinas é feito mensalmente para controle das emissões de partículas sólidas e para a redução de gases prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Procedimentos para operação em épocas chuvosas também fazem parte do programa, com ações para preservar o solo e evitar acidentes de trabalho. Nesses dias é reduzida a operação de máquinas e equipamentos e são realizadas manutenções nas vias, garantindo um escoamento mais eficaz.

Diálogo para segurança no trabalho

Associado ao trabalho de segurança no trabalho, o Programa de Controle Ambiental de Obras contempla diversos temas que são levados às equipes pela engenheira Karine Silva Corrêa.

“Incentivando a comunicação constante, os diálogos nos permitem a identificação dos riscos e o alinhamento de práticas para minimizá-los, criando assim  uma cultura proativa no canteiro de obras”, explica a engenheira de segurança no trabalho.

Outra ação que associa segurança no trabalho com conservação ambiental são as orientações sobre espécies animais que podem ser encontradas no canteiro de obras. Por meio de monitoramento realizado desde o início da implantação da ETE, foi possível criar uma lista das espécies que circulam pela região. Placas com fotos de cada animal e orientações indicam o que fazer e quais órgãos são responsáveis por resgatar e devolver o animal à natureza.

Nova ETE Potecas

A unidade terá capacidade de depuração de 600 l/s na primeira etapa, cerca de 42% a mais do que a atual unidade com sistema de lagoas de estabilização. A nova infraestrutura vai tratar o esgoto em sistema de lodos ativados por aeração prolongada, com controle de odor e remoção complementar de fósforo, o que vai garantir maior qualidade do efluente final.






Imagens: Projeto Socioambiental ETE Potecas / Acervo CASAN